Obrigações "CORRETAS" dentro de uma casa de Candomblé que seja séria!

Obrigações "CORRETAS" dentro de uma casa de Candomblé que seja séria!

Obrigações "CORRETAS" dentro de uma casa de Candomblé que seja séria! 2120 1415 Marcos Passos

Infelizmente, hoje em dia iniciados com um ano de feitura já estão abrindo as suas casas e cometendo sérios erros, denigrindo a imagem das pessoas sérias dentro do culto.
Ogans  somente com obrigação de um ano em dia, vai para outra casa e dá sua obrigação de sete anos, sem ter passado pelas obrigações de três e cinco anos!
Tudo tem um motivo dentro da religião, abaixo as explicações!

Obrigações
Iyawo São os novos iniciados de Orixá da Casa de Candomblé, durante o período de sete anos, e serão subordinados pelas pessoas de Cargos/Posto da casa. E deve obediência aos seus mais velhos. E deverão concluir suas obrigações de 1, 3, 5 e 7 anos.
Ser Iyawo, além de outros preceitos, é permanecer recolhido por um período de 21 dias, passando por doutrinas e fundamentos, para conceber a força do Orixá. Saem da vida material e nascem na vida espiritual com um novo nome orùnkò. O Mòócan e os Delègún são os comprovantes e o diploma do iniciado. Na minha casa, ficam com o Quelê durante três meses,(noventa dias). Tomando banho de folhas todas as sextas-feiras e seguindo os resguardos determinados pela zeladora da casa. E segue um ano de resguardo.
O  Quelê 
Ele é o símbolo de aliança com o orixá. Suas contas e firmas tem todo um significado. Geralmente são 21 contas e 7 “pernas”. as 21 contas são referentes aos 21 dias que o yaô carregará e 7 “pernas” ou fios, fazem simbologia aos 7 anos que o yaô estará em estado de aprendizagem. O quelê também dizia os antigos protegia e acompanhava o resguardo desse filho e caso ele quebrasse algum fio ou estourasse, poderia ser porque o filho quebrou alguma ewó (quizila) ou alguma energia muito ruim pelo qual o yaô passou e foi protegido.
OBRIGAÇÃO DE UM ANO
(Oduetá) ou (odú Kíní) São obrigações muito importantes é considerada como fim do resguardo do Iyawo após sua iniciação. Somente esta obrigação dará ao iniciado à liberdade de viver materialmente sem restrições na sociedade e no seu convívio familiar e pessoal.
Até fazer um ano de feitura ou pagar sua obrigação de um ano (odú Kíní), ainda terá algumas restrições (ewo temporário. como cortar cabelo, tomar banho de mar e outros). Será feita na obrigação de um ano de feitura, uma nova festa para comemorar a data onde serão oferecidas: comida ritual, frutas e flores.
OBRIGAÇÃO DE TRÊS ANOS
(Oduetá) Esta obrigação é considerada a confirmação da continuidade do iniciado no Axé, e já está autorizado a conceber o seu ajuntó, e a começar ser liberado e graduado pelo seu Babalorixá, a usar fios com Seguis e Bràjà dependendo do Orixá, e poderá deixar de usar Mòócan e Delègún, (conforme orientação do Babalorixá).
Outra obrigação é feita aos três anos de feitura (odú kétà), algumas casas ou nações fazem também uma de cinco anos, mas no candomblé Ketu considera-se um ano, três e sete anos. Ele ou ela permanecerá como Iaô até completar os sete anos de feitura e fazer a obrigação de sete anos (odu ejé).
OBRIGAÇÃO DE SETE ANOS
(Oduijé) ou Odu ejé (a pronúncia do acento é fechada) É uma das maiores obrigações de uma casa de Candomblé, que todos os iniciados serão obrigados a tomar sem exceção. Com essa obrigação o iniciado poderá receber posto, cargo, titulo e direitos de independência do seu Babalorixá.
Só quando fizer a obrigação de sete anos Odu ejé é que será considerado um Egbomi.
A obrigação de sete anos é tão grande e importante quanto a feitura, nessa obrigação é que será definido se o Egbomi irá abrir uma casa ou não. A Iyalorixá entregará para o Egbomi no ato da festa seus pertences (jogo de búzios, pembas, favas, sementes, tesoura, navalha, tudo que vai precisar para iniciar Iaôs) no Ketu é chamado Odu Ijê com Oyê, em outras nações é chamado de Deká, Peneira, Cuia, etc.
Caso o Orixá da pessoa não queira abrir uma casa e queira continuar na roça da Iyalorixá, o Orixá depositará os objetos recebidos nos pés da Iyalorixá e sua filha não abrirá uma casa, continuará na roça onde normalmente receberá um posto para ajudar a Iyalorixá.
Quando o Orixá aceita, a Egbomi receberá todas as homenagens dos presentes pois está sendo consagrada como uma nova Iyalorixá; se for homem Babalorixá. Nesse caso terá que providenciar uma casa para onde será levado seu Orixá e iniciar um novo Ilê axé.
OIYE – quer dizer titulo de independência, são pessoas que já tomaram seus sete anos e necessitam de um TITULO dado pelo seu Babalorixá, para ser independente e Zelador(a) de Orixás, sacerdócio. Esse Oiye pode ser também um cargo na casa do Babalorixá onde fez a obrigação.
DEKA – é autorização (direitos) de conduzir a sua própria casa de Candomblé, atendimento de seus adeptos e consulentes, jogar búzios, tirar ebós e iniciar pessoas no Orixá, etc.. Na nação Jeje receberá um Húnjèbé é o Titulo de sacerdócio exclusivo da nação Jeje e um amuleto do Egbomi, é o diploma dado pelo Babalorixá para dar continuidade do aprendizado dos fundamentos dos Orixás.
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