- Iyá / Babá: significado das palavras iyá do yoruba significa mãe, babá significa pai.
- Iyalorixá / Babalorixá: Mãe ou Pai de Santo. É o posto mais elevado na tradição afro-brasileira.
- Alagbá: Cargo masculino, chefe dos Oyê. Em algumas casas é também chamado de Ogan. Pode desempenhar diversas tarefas de cunho espiritual e civil e não entra em transe.
- Mogbá: Cargo masculino específico do culto a Xangô. Ministro de Xangô.
- Tojú Obá: Cargo masculino específico do culto a Xangô. Olhos do Rei.
- Iyaegbé / Babaegbé: É a segunda pessoa do axé. Conselheira, responsável pela manutenção da Ordem, Tradição e Hierarquia.
- Iyalaxé (mulher): Mãe do axé, a que distribui o axé e cuida dos objetos ritual.
- Iyakekerê (mulher): Mãe Pequena, segunda sacerdotisa do axé ou da comunidade. Sempre pronta a ajudar e ensinar a todos iniciados.
- Babakekerê (homem): Pai pequeno, segundo sacerdote do axé ou da comunidade. Sempre pronto a ajudar e ensinar a todos iniciados.
- Ojubonã ou Agibonã: É a mãe criadeira, supervisiona e ajuda na iniciação.
- Iyamorô: Responsável pelo Ipadê de Exu.
- Iyaefun ou Babaefun: Responsável pela pintura branca das Iaôs.
- Iyadagan e Ossidagã: Auxiliam a Iyamorô.
- Axogun: Sacerdote responsável pelo sacrificio dos animais. Dependendo do caso, no ritual de iniciação, este sacerdote pode assumir outro cargo, ja que axogun é um ogan.
- Aficobá: Responsável pelos sacrifícios dos animais de Xangô.
- Aficodé: Responsável pelos sacrifícios dos animais de Oxossi.
- Iyabassê: (mulher): Responsável no preparo dos alimentos sagrados as comidas-de-santo.
- Iyarubá: Carrega a esteira para o iniciando.
- Iyatebexê ou Babatebexê: Responsável pelas cantigas nas festas públicas de candomblé.
- Aiyaba Ewe: Responsável em determinados atos e obrigações de “cantar folhas.
- Aiybá: Bate o ejé nas obrigações.
- Ològun: Cargo masculino. Despacha os Ebós das obrigações, preferencialmente os filhos de Ogun, depois Odé e Obaluwaiyê.
- Oloya: Cargo feminino. Despacha os Ebós das obrigações, na falta de Ològun. São filhas de Oya.
- Iyalabaké: A guardiã do alá de osaala.
- Iyatojuomó: Responsável pelas crianças do Axé.
- Pejigan: O responsável pelos axés da casa, do terreiro. Primeiro Ogan na hirarquia.
- Alagbê: Responsável pelos toques rituais, alimentação, conservação e preservação dos instrumentos musicais sagrados. (não entram em transe). Nos ciclos de festas é obrigado a se levantar de madrugada para que faça a alvorada. Se uma autoridade de outro Axé chegar ao terreiro, o Alagbê tem de lhe prestar as devidas homenagens. No Candomblé Ketu, os atabaques são chamados de Ilú. Há também outros Ogans como Gaipé, Runsó, Gaitó, Arrow, Arrontodé, etc.
- Ogâ ou Ogan: Tocadores de atabaques (não entram em transe).
- Ebômi: Ou Egbomi são pessoas que já cumpriram o período de sete anos da iniciação (significado: meu irmão mais velho).
- Ajoiê ou ekedi: Camareira do Orixá (não entram em transe). Na Casa Branca do Engenho Velho, as ajoiés são chamadas de ekedis. No Terreiro do Gantois, de “Iyárobá” e na Angola, é chamada de “makota de angúzo”, “ekedi” é nome de origem Jeje, que se popularizou e é conhecido em todas as casas de Candomblédo Brasil. (em edição)
- Iaô: filho-de-santo (que já foi iniciado e entra em transe com o Orixá dono de sua cabeça), nem todo Iaô será um pai ou mãe de santo quando terminar a obrigação de sete anos. Ifá ou o jogo de búzios é que vai dizer se a pessoa tem cargo de abrir casa ou não. Caso não tenha que abrir casa o mesmo jogo poderá dizer se terá cargo na casa do pai ou mãe de santo além de ser um egbomi.
- Abiã ou abian: Novato. É considerada abiã toda pessoa que entra para a religião após ter passado pelo ritual de lavagem de contas e o bori. Poderá ser iniciada ou não, vai depender do Orixá pedir a iniciação.
- Sarepebê ou sarapebê é responsável pela comunicação do egbe (similar a relações públicas).
- Otun e Osy Axogun são os auxiliares do Axogun
- Apokan responsavel pelo culto de Olwuaye e o Olugbajé