Artista: Michelle Stuart
Amigos,desde que nascemos, estamos rodeados de pessoas. Pessoas que nos ensinam, pessoas que nos ajudam, pessoas que nos mostram os caminhos e sugerem opções. Certa vez, li que a criança acredita, nos primeiros anos de vida, que ela e a mãe são um único ser. O problema surge depois que crescemos, quando acreditamos que nossos passos ainda estão ligados aos passos de outros, e consequentemente jogamos a responsabilidade de sermos felizes nas mãos de outra pessoa. Está errado.
É preciso ser feliz por si só, é preciso estar feliz para fazer outros felizes. Ao jogar em outra pessoa a responsabilidade de você ser feliz, ninguém é feliz. A sua felicidade não deve ser um fardo para ninguém – nem para você e tampouco para outro alguém.
Culpar outra pessoa pela sua infelicidade é relativamente fácil. Ao tornar-se sujeito passivo da sua própria vida, basta esperar que os outros te façam feliz, que tragam em uma bandeja a sua felicidade. Basta esperar que as decisões certas sejam tomadas, que as companhias certas, indicadas, que os lugares certos, visitados… e tudo isso tendo como guia de sua vida outra pessoa, e não você.
O maior problema de jogar a sua felicidade nas mãos de outra pessoa é que, embora ela possa ser a autora das ações, quem receberá o efeito será você. Algumas felicidades poderão vir, mas também virão tombos, rasteiras e derrotas. E será preciso maturidade para levantar e tomar as rédeas da própria vida e parar de esperar dos outros o que só você pode fazer por si mesmo.
“Para sermos felizes até certo ponto é preciso que tenhamos sofrido até o mesmo ponto” –
Desejo um final de semana iluminado a todos!
Marcos Passos – Ojé Òniré