O três é tido tradicionalmente como um número divino. A divina trindade não é conhecida somente no cristianismo. No panteão grego, os irmãos Zeus, Posêidon e Hades dividem o dominio sobre a terra e as pessoas, e no Egito são venerados Ísis, Osiris e Hórus, um trio de Deuses, e no ápice dos deuses hindus estão Brahma, o criador, Vishnu, o conservador e Shiva, o destruidor. O olho de Deus é geralmente representado dentro de um triângulo.
Nós encontramos esse simbolo em uma forma mais primordial na Deusa tríplice da Lua, cujo culto, sobre a qual existe prova não apenas no Ocidente, era amplamente difundido na antiguidade. Ela personifica as três fases da Lua, crescente, cheia e minguante, que representam o nascimento, a vida e a morte, e refletem como um todo a eterna roda do tempo.
Ela foi venerada, mas também temida, sob muitos nomes, deusa branca no nascimento e do crescimento,(Lua crescente), deusa vermelha do amor e da luta,(Lua cheia) e deusa negra da morte e da magia,(Lua minguante). Os gregos chamam esses três aspectos de Hebe, Hera e Hécate, e veneram o lado escuro mais intensamente, para que assim as coisas corressem a seu favor. O dia da festa de Hécate era 15 de agosto, que mais tarde foi cristianizado,(para variar…), e transformado em dia da Assunção de Maria. Vale colocar que Maria reúne essas três fases, como virgem, mãe e rainha.