Energia Universal e o Chacras.

Energia Universal e o Chacras.

Energia Universal e o Chacras. 150 150 Marcos Passos

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A antiga tradição espiritual indiana, menciona uma energia universal denominada de Prana, vista como um constituinte básico e a origem de toda a vida. Prana, o alento da vida, move-se através de todas as formas  e lhes dá vida. Os iogues praticam-lhe a manipulação por meio de técnicas de respiração, da meditação e de exercícios físicos destinados a manter estados alterados de consciência e a juventude muito além do espaço normal da vida.
Os chineses, no terceiro milênio a.C., também mencionavam a existência de uma energia vital a que davam o nome de “Chi”. Toda a matéria, animada ou inanimada, se compõe dessa energia universal e dela se impregna. O “Chi” contém duas forças polares, o yin e o yang. Quando o yin e o yang estão equilibrados gera saúde física, quando estão desequilibrados, daí resulta um estado mórbido.
A Cabala refere-se às mesmas energias como a  “luz Astral”. As pinturas religiosas cristãs retratam Jesus e outras figuras espirituais cercadas de campos de luz.
O Conde Wilhelm Von Reichenbach passou 30 anos , em meados do século XIX, fazendo experiências com o “campo”, a que dava o nome de força “ódica”. Os pólos do campo de força ódica tem como propriedades subjetivas serem “quentes e vermelhos” ou “azuis e frios” à observação de indivíduos sensíveis. Além disso, observou que pólos opostos não se atraem, como acontece no eletromagnetismo. Descobriu que com a força ódica, pólos semelhantes se atraem, ou seja, o semelhante atrai o semelhante. Esse é um fenômeno áurico importantíssimo, como veremos adiante.
Wilhelm Reich, psiquiatra e colega de Freud, passou a  interessar-se por uma energia universal a que deu o nome de “orgone”. Ele estudou a relação entre os distúrbios do fluxo do orgone no corpo humano e as doenças psicológicas. Desenvolveu uma modalidade psicoterapêutica,  em que as técnicas de psicanálise são integradas com técnicas físicas a fim de liberar bloqueios que impedem o fluxo natural de energia orgone no corpo. Liberando os bloqueios de energia, Reich clareava estados mentais e emocionais negativos.
No Japão, Hiroshi Motoyana mediu níveis baixos de luz provenientes de pessoas que praticava ioga por muitos anos. Ele
fez Esso trabalho numa sala escura, utilizando uma câmara de cinema de nível de luz baixa. O Dr. Zheng Rongliang, da Universidade de Lanzhou na China, mediu a energia Qi ou Chi irradiada pelo corpo humano, empregando um detector biológico feito da veia de uma folha ligada a um dispositivo de fotoquantum. Ele estudou as emanações  do campo de energia de um mestre de Qigong  (o Qigong é uma forma antiga chinesa de exercício de saúde) e as emanações do campo de energia de um clarividente, e os resultados dos estudos mostram que o sistema de detecção corresponde à irradiação em forma de pulsação. A pulsação que emana da mão do mestre de Qigong  é muito diferente da que provém da mão do clarividente.
OS CAMPOS DE ENERGIA: Bárbara Brennan diz, então, que há o campo de energia universal, que impregna todo o espaço, os objetos animados e inanimados, e liga todos eles uns aos outros; flui de um objeto para outro, e sua densidade varia na razão inversa da distância da sua origem. Também obedece às leis da indutância harmônica e da ressonância simpática, que é o fenômeno que ocorre quando você bate num diapasão e o outro, perto dele, entra a vibrar na mesma freqüência , emitindo o mesmo som.
Já o campo de energia humana, ela descreve como sendo a manifestação da energia universal intimamente envolvida na vida humana. Pode ser descrito como sendo um corpo luminoso que cerca o corpo físico e o penetra, emite uma radiação característica própria e podemos denominá-la aura.  A aura humana é a parte do campo de energia universal associada ao corpo humano.
Existem muitos sistemas que as pessoas criaram a partir de suas observações para definir o campo áurico e todos eles dividem a aura em camadas que se interpenetram e cercam umas as outras em camadas sucessivas, que definem pela localização, pela cor, pelo brilho, pela forma, pela densidade, pela fluidez e pela função.  São sete camadas da aura, e cada uma está associada a um chacra, a saber: a primeira camada se associa ao primeiro chacra, a segunda ao segundo chacra, e assim por diante. Cada camada penetra completamente todas as camadas situadas abaixo dela, incluindo o corpo físico. Cada camada pode ser considerada um nível de vibrações mais elevadas, que ocupa o mesmo espaço dos níveis de vibrações inferiores e se estende além deles.
As camadas estruturadas contêm todas as formas que o corpo físico possui, incluindo os órgãos internos, os vasos sanguíneos, etc., e formas adicionais, que o corpo físico não contém. Um fluxo vertical de energia pulsa para cima e para baixo do campo da medula espinhal. Estende-se para fora, além do corpo físico, acima da cabeça e abaixo do cóccix. Bárbara o chama de corrente principal de força vertical.
AS SETE CAMADAS E OS SETE CHACRAS DO CAMPO ÁURICO
Os chacras são como vórtices turbilhonantes, em forma de cones, e suas pontas apontam para a corrente  principal de força vertical. Essas pontas são chamadas raízes ou corações dos chacras, e dentro desses corações existem selos que controlam a troca de energia entre camadas  da aura através dos chacras. Suas extremidades abertas se estendem para a borda de cada camada do campo em que estão localizados. A fim de que certa energia flua de uma camada para outra através do chacra, terá de passar pelos selos nas raízes dos chacras, e vê-se a energia fluindo para todos os chacras, proveniente do Campo da Energia Universal. Cada vórtice rodopiante de energia do chacra parece sugar ou levar consigo energia do Campo universal, igual aos vórtices fluidos com a forma de redemoinhos, ciclones, etc.
São sete camadas, cada uma associada aos sete principais chacras que se estendem ao longo da coluna. Grosso modo, só para ter uma visão global do assunto, temos essa descrição de cada chacra:
– Chacra básico/raiz:  A primeira camada do campo áurico e o primeiro chacra estão ligados ao funcionamento físico e à sensação física, por exemplo, a sensação da dor ou do prazer físicos, também a primeira camada está ligada ao funcionamento automático e autônomo do corpo.
– Chacra sacro: A segunda camada e o segundo chacra , em geral, se associam ao aspecto emocional dos seres humanos. São os veículos através dos quais temos nossa vida emocional e nossos sentimentos.
– Chacra do plexo solar: A terceira camada e o terceiro chacra liga-se a nossa vida mental, à reflexão linear.
– Chacra do coração: O quarto nível associado ao chacra do coração, é o veículo do qual amamos, não somente os companheiros , mas também a humanidade em geral. Este chacra é o que metaboliza a energia do amor.
– Chacra da garganta: O quinto nível e o quinto chacra está associado a uma
vontade mais alta, mais ligada a vontade divina. Este chacra também se associa ao poder da palavra, criando coisas pela palavra, prestando atenção e assumindo responsabilidade pelo nossos atos.
– Chacra da cabeça: O sexto nível e o sexto chacra estão vinculados ao amor celestial, um amor que se estende além do âmbito humano do amor e abrange toda a vida. Proclama o zelo e o apoio da proteção e do nutrimento de toda a vida e considera todas as formas de vida preciosas manifestações de Deus.
– Chacra da coroa: A sétima camada e o sétimo chacra estão vinculados à mente mais elevada, ao saber e à integração da nossa constituição espiritual e física.
Existem, portanto, localizações específicas, no interior do nosso sistema de energia, para as sensações, as emoções, os pensamentos, as lembranças e para outras experiências não físicas que costumamos confiar aos nossos médicos e terapeutas. Se compreendermos o modo com que nossos sintomas físicos se relacionam com essas localizações, será muito mais fácil compreender a natureza das diferentes enfermidades e também a natureza da saúde e da doença. Dessa forma, o estudo da aura pode ser uma ponte entre a medicina tradicional e nossas preocupações psicológicas.
FUNÇÕES DOS CHACRAS
Cada um desses vórtices troca energia com o campo de energia universal. Todos os chacras maiores e menores, mais os pontos de acupuntura são aberturas por onde entra e sai a energia da aura. Somos como esponjas no mar de energia que nos cerca. Como essa energia está sempre associada a uma forma de consciência, sentimos a energia que trocamos em termos de visão, audição, sentimento, sensação, intuição ou conhecimento direto.
Estar aberto a essas energias, significa primeiro a metabolização de grande quantidade de energia do campo universal através de todos os chacras, grandes e pequenos. Segundo, significa deixar entrar  e, de certo modo, manipular toda a consciência associada à energia que flui através de nós. A tarefa não é fácil e nem todos podemos executá-la. Verifica-se simplesmente uma entrada excessiva de energia. O material psicológico relacionado com cada chacra é levado à consciência pelo aumento do fluxo de energia através do chacra. O material psicológico seria liberado em excesso por um súbito fluxo de enrgia, e não poderíamos processá-lo todo. Trabalhamos, portanto, em qualquer processo de crescimento em que estamos empenhados, para abrir cada chacra devagar, de modo que tenhamos tempo de processar o material pessoal liberado e integrar a nova informação a nossa vida.
É importante abrir os chacras e aumentar o fluxo de energia, porque, quanto mais energia deixarmos fluir, tanto mais sadios seremos. A doença do sistema é causada por um desequilíbrio da energia ou por uma obstrução do seu fluxo (rigidez, sístase, bloqueios) . Em outras palavras, uma falta de fluxo no sistema da energia humana acaba levando à doença. Isso também distorce nossas percepções e deprime nossos sentimentos (olha a sístase de novo), e por esse modo, interfere numa serena experiência de vida. Não estamos preparados psicologicamente, entretanto, para ficar abertos sem trabalhar e sem desenvolver nossa maturidade e clareza.
A consciência em cada chacra experimenta  a realidade de forma diferente, ou seja de acordo com os filtro existentes no coração do chacra. No nível físico, a consciência assume a forma de instinto, e declara “Eu existo”. No nível etérico, primeira camada, a consciência se expressa  em termos de sensações, como dor e prazer, frio e fome, e essas sensações desagradáveis são o sinal de alerta de que alguma coisa precisa ser feito para restabelecer o equilíbrio das energias e ela volte a fluir harmoniosamente. No nível emocional (chacra sacro) , a consciência se expressa por meio de emoções e reações primárias básicas, como o medo, a raiva, o amor, a maioria das quais se relaciona com o eu. No nível mental (chacra do plexo solar) , a consciência se expressa em função do pensamento racional, lógico, este é o plano da mente analítica linear.
No nível astral (coração), experimenta-se a consciência em forma de emoções fortes, que se estendem além do eu e do outro para abranger a humanidade.
Na quinta camada, a consciência se expressa como vontade mais elevada, com a qual queremos que as coisas se transmudem em seres, através do poder de nomeá-las e defini-las. Na sexta camada, ou nível celestial (cabeça), a consciência se expressa através de sentimentos mais elevados, como o amor universal, incondicional, ou seja, que passando além dos seres humanos e amigos, chega a um amor universal a toda a vida. No sétimo nível (coroa), a consciência se expressa por meio de conceitos mais elevados de conhecimentos e sistema de crenças.  Aí começa o impulso criativo inicial a partir do nosso conhecimento, não o simples conhecimento linear, mas o conhecimento integrado  (oSelf).
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