Você recebe somente aquilo que aceita do Universo.

Você recebe somente aquilo que aceita do Universo.

Você recebe somente aquilo que aceita do Universo. 150 150 Marcos Passos
As divindades (Òrìsà/Irùnmolè) não podem dar o que sua cabeça (Ori) não quer aceitar.
É a parte mais profunda da sabedoria, já que implica na nossa participação em nossas vidas e a interação com o mundo é crucial.
O Espírito por si só não vai colocar nosso ego em alinhamento com o nosso Eu mais elevado e o nosso destino, ele não é participante ativo (Pois, Orí é determinante).
Em outras palavras, somos co-criadores quando se trata de manifestar os nossos destinos escolhidos. As escolhas são fruto do livre arbítrio, isto é soberano/imperativo, por este motivo estamos sempre prestando conta de nossas atitudes e escolhas, não existe perdão sobre faltas cometidas, caímos, levantamos, seguimos em frente e buscamos não incorrer novamente no mesmo erro, neste ponto vem a elevação espiritual e aplicação do conhecimento que aos poucos se transforma em sabedoria, este é o grande salto (o pulo do gato) de nossa religião, ver o ser humano se transformar e buscar o primórdio de sua formação esta é a atividade fim de nossa religião, melhorar o Ser enquanto humano. Pois, ele é o produto da Fonte (Deus), a razão da existência do culto de òrìsà.
Sim. Você e Ori são a razão de tudo isto que acontece dentro de um Ilè Àse.
Este foi o motivo de Olódùmarè ter mandado seus 400+1 òrìsà/irùnmolè para este mundo físico, cada um com sua responsabilidade e poder sobre um parte da natureza e dos homens, ligados como uma manta holográfica.
Não temos cor, gênero, culturas e etc., diferentes, apenas somos todos intransigentes e Deus não nos deu a faculdade mental para ser usada desta forma míope e mesquinha.
Ifá nos ensina que cada pessoa escolhe o seu destino e sua preparação para vir ao mundo entre os estágios de ida e vinda ou atunwa, o processo de nossa viagem através do canal de parto faz com que o Orí esqueça os detalhes do nosso destino escolhido.
O propósito e o processo do ritual e também várias cerimônias de Ifá nos colocam em alinhamento com o nosso Eu superior, para que nos lembremos daqueles detalhes que estavam escondidos, como resultado de nossa jornada aqui na Terra, o que nos permite cumprir o acordo que fizemos no reino espiritual.
Como participamos ativamente de vários rituais e cerimônias, informamos a memória antiga o nosso papel e o propósito de estar aqui na Terra, para que possamos cumprir nossos respectivos destinos.
Em Paz Interior, Awo Falokun Fatunmbi nos ensina o seguinte:
A forma de ver o mundo, informa como vemos a  nossa vida.
A forma como vemos nossa própria vida, informa como tratamos os outros.
A forma como tratamos os outros é uma medida de caráter.
Na linguagem da religião yorùbá tradicional, Ayanmo não é Ìwà Pèlé.
Ìwá pèlé ni Ayanmo.
Que significa:
Ayanmo não é o bom caráter.
O bom caráter é destino.
Se é através de um bom caráter que se cumpre seu próprio destino, então ele confunde a mente, como se poderia negar a outra pessoa o seu destino, um  assunto que ela tem direito.
A adivinhação por Ifá é uma das pedras angulares da nossa prática, nós consultamos Ifá, òrìsà e os antepassados ​​com freqüência para ajudar a guiar-nos através da vida de maneira mais eficaz. É através da adivinhação que aprendemos a melhor maneira de alcançar este fim. Isso pode significar que podemos dedicar nossas vidas para o culto de uma divindade em particular ou a Ifá e isto seria revelado através do processo de consulta ao oráculo.
Eu não sei como outro ser humano pode negar o destino de outro ser humano simplesmente por causa de orientação sexual ou gênero; para mim esta postura está dizendo que você sabe mais do que Ifá e nem mais do que Òlódúmarè.
Se nossa capacidade é tão grande e não há necessidade do culto de Ifá / Òrìsá como teríamos a capacidade de transcender as nossas limitações com tanta facilidade se não apagá-los todos juntos.
Voltando ao ponto onde Áwo Falokun diz:
A forma como nós nos vemos informa como tratamos os outros.
Há um debate em curso sobre a função do local onde gays e lésbicas se encaixam no mundo de Ifá, tanto tradicional, com os diversos sistemas na diáspora.
Primeiro, pessoalmente, estou cansado dessa conversa porque eu sinto que não serve para nada.
Segundo que eu compartilho minha vida com alguém e isto não é nenhum motivo de preocupação para ninguém.
Em terceiro lugar, homens gays e mulheres lésbicas precisamos parar de dar o seu poder a nossos irmãos e irmãs em linha reta (de forma aberta e direta) para que possamos nos sentir validados.
Eu entendo que ter aliados, é importante, contudo, devemos ter certeza de que nos valorizam em primeiro lugar. Nos meus trinta anos ou mais, crescendo nestas várias tradições tanto homens como mulheres gays (tanto lésbicas e heterossexuais) têm estado na vanguarda em manter estas tradições vivas e funcionando, apesar da discriminação, obviamente.
Àse.
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